O que é Pancreatite?
A
pancreatite é uma inflamação do pâncreas.
O pâncreas é uma glândula grande que
se localiza atrás do estômago e junto ao duodeno.
O duodeno é a parte alta do
intestino delgado. O pâncreas secreta enzimas digestivas para o intestino
delgado através de um canal chamado de ducto pancreático.
Estas enzimas ajudam
na digestão das gorduras, proteínas e carboidratos dos alimentos. O pâncreas
também libera os hormônios insulina e glucagon na corrente sanguínea. Estes
hormônios ajudam o corpo a utilizar a glicose que ele toma da comida para
transformar em energia.
Normalmente as enzimas digestivas não se tornam
ativas até que elas atingem o intestino delgado, onde começam a digerir os
alimentos. Mas se estas enzimas tornarem-se ativas dentro do pâncreas, elas
iniciam a "digestão" do pâncreas por si próprio (auto-digestão).
A pancreatite aguda ocorre subitamente e dura por
um curto período de tempo e geralmente melhora.
A pancreatite crônica não
melhora por si só e conduz a uma destruição gradativa do pâncreas.
Pancreatite Aguda
Algumas pessoas têm mais que um ataque e se
recuperam completamente após cada um deles, mas a pancreatite pode ser grave,
com risco de vida e muitas complicações. Cerca de 80 000 casos ocorrem nos
Estados Unidos a cada ano, cerca de 20% deles são graves. A pancreatite aguda
ocorre, em nosso meio (Brasil), mais freqüentemente em mulheres que em homens.
Pancreatite Crônica
Se a agressão ao pâncreas continua, a pancreatite
crônica pode se desenvolver.
A escola européia e brasileira defendem que a
pancreatite crônica é uma doença diferente da pancreatite aguda. O alcoólatra,
neste caso, já apresenta a pancreatite crônica desde a primeira manifestação da
doença, não havendo necessidade de ataques repetidos de pancreatite aguda para
a doença se desenvolver.
Considera-se, neste caso, que o álcool não é
responsável por pancreatite aguda mas por episódios de agudização de uma
pancreatite crônica de base, desde o início.
A pancreatite crônica ocorre
quando as enzimas digestivas atacam e destroem o pâncreas e tecidos vizinhos,
causando cicatrização e dor.
A causa mais comum de pancreatite crônica é o uso
abusivo do álcool por muitos anos, mas a forma crônica também pode ser causada
por uma lesão do ducto pancreático, num único ataque de pancreatite aguda.
Os
ductos lesados fazem com que o pâncreas se inflame, o tecido seja destruído e o
desenvolvimento de tecido cicatricial.
Pancreatite nas Crianças
A pancreatite crônica é rara nas crianças. O
traumatismo do pâncreas e a pancreatite hereditária são duas causas conhecidas
de pancreatite na infância.
Crianças com fibrose cística, uma doença
progressiva, incapacitante e incurável do pulmão, podem também ter pancreatite.
Mas mais freqüentemente a causa é desconhecida.
SINTOMAS
Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda geralmente começa com dor no
abdome superior que pode durar por poucos dias. A dor pode ser acentuada e pode
tornar-se constante - só no abdome - ou pode se irradiar para as costas e
outras áreas. Ela pode ser súbita e intensa ou começar como uma dor fraca que
torna-se pior quando é ingerido o alimento. Algumas pessoas com pancreatite
aguda freqüentemente sentem-se e aparentam muito doentes.
Outros sintomas:
Abdome distendido e sensível
Náuseas
Vômitos
Febre
Pulso rápido
Casos graves podem causar desidratação e queda da
pressão sanguínea. O coração, pulmões ou rins podem falhar. Se ocorrer
hemorragia no pâncreas, o choque e algumas vezes pode seguir-se até mesmo de
morte.
Pancreatite Crônica - SINTOMAS
A maioria das pessoas com pancreatite crônica têm
dor abdominal, algumas pessoas não têm nenhuma dor. A dor pode torna-se pior ao
beber ou comer, espalhando-se para as costas ou tornado-se constante e
incapacitante. Em certos casos, a dor abdominal desaparece com a progressão da
doença, provavelmente porque o pâncreas não está mais produzindo enzimas
digestivas. Outros sintomas presentes são as náuseas, vômitos, perda de peso e
fezes gordurosas.
As pessoas com doença crônica freqüentemente
perdem peso, mesmo que seu apetite e hábitos alimentares estejam normais. A
perda de peso ocorre porque o corpo não secreta enzimas pancreáticas
suficientes para fazer a digestão dos alimentos, de maneira que os nutrientes
não são absorvidos normalmente. A digestão diminuída conduz à excreção de gorduras,
proteína e açúcares para as fezes. Se as células produtoras de insulina do
pâncreas foram lesadas, o diabete também pode se desenvolver nesta fase.
CAUSAS - Quais são as causas da Pancreatite?
Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda geralmente é causada por
pedras na vesícula e é discutível se a ingestão excessiva de álcool pode
causá-la. A escola americana acha que sim, enquanto a européia aceita que
o álcool somente causa pancreatite crônica. Mas estas não são as únicas causas.
Outras causas possíveis de pancreatite devem ser cuidadosamente pesquisadas
para que o tratamento adequado - se disponível - possa ser iniciado.
Pancreatite Crônica
Embora comum, o alcoolismo não é a única causa de
pancreatite crônica. As principais causas de pancreatite crônica são:
Alcoolismo
Ducto pancreático estreitado ou bloqueado em
virtude de traumatismo ou formação de pseudocisto
Hereditária
Causa desconhecida (idiopática)
A lesão pelo álcool pode não aparecer por muitos
anos e então a pessoa, subitamente, ter um ataque de pancreatite. Em até 70%
das pessoas nos Estados Unidos (90% no Brasil), a pancreatite crônica parece
ser causada pelo alcoolismo. Esta forma é mais comum em homens que em mulheres
e desenvolve-se entre as idades de 30 e 40 anos.
A pancreatite hereditária geralmente começa na
infância mas pode ser diagnosticada após vários anos. Uma pessoa com
pancreatite hereditária geralmente apresenta os sintomas típicos que aparecem e
desaparecem com o tempo. Os episódios duram de dois dias a duas semanas.
Um fator determinante no diagnóstico de
pancreatite hereditária é a presença de dois ou mais membros de uma família com
pancreatite em mais de uma geração. O tratamento para ataques individuais é
geralmente o mesmo que para pancreatite aguda. Qualquer dor ou problema
nutricional é tratado exatamente igual à pancreatite crônica. A cirurgia pode,
freqüentemente, aliviar a dor e ajuda a tratar as complicações.
Algumas pancreatites crônicas são idiopáticas,
isto é, de causas desconhecidas.
Outras causas de pancreatite crônica são as
condições congênitas, como o pâncreas divisum, fibrose cística, altos níveis de
cálcio no sangue (hipercalcemia), altos níveis de gorduras no sangue
(hiperlipidemia ou hipertrigliceridemia), algumas drogas e certas condições
auto-imunes.
Cálculos da Vesícula e Pancreatite
Os cálculos (pedras) da vesícula podem causar
pancreatite e eles geralmente requerem remoção cirúrgica. Pela Terapia Integrada usamos a ELETROTERAPIA - GFU e fazemos uma investigação das causas da formação dessas pedras.
O ultra-som ou
Tomografia Computadorizada Axial (TCA) ou TC de Abdome, podem detectar cálculos
na vesícula e algumas vezes dar uma ideia da gravidade da pancreatite.
Para
quando poderá ser marcada a cirurgia da vesícula depende da gravidade da
pancreatite. Se a pancreatite é leve, a cirurgia da vesícula pode ser realizada
dentro de uma semana. Casos mais graves podem significar que a cirurgia seja
retardada por um mês ou mais. Após a remoção dos cálculos da vesícula e a
inflamação melhorar, o pâncreas geralmente retorna ao normal.
COMPLICAÇÕES
Pancreatite Aguda
A pancreatite aguda pode causar problemas
respiratórios. Muitas pessoas desenvolvem hipóxia, o que significa que as
células e tecidos não estão recebendo oxigênio suficiente. Os médicos tratam a
hipóxia dando oxigênio através de uma máscara. Apesar de receberem oxigênio,
algumas pessoas ainda continuarão com insuficiência pulmonar e requerem um
ventilador. Nós da TC acreditamos que o uso do Peróxido de Hidrogênio e a vaporização do ar com o mesmo pode ajudar.
Algumas vezes uma pessoa não consegue parar de
vomitar e necessita que seja colocada uma sonda no seu estômago para remover
líquidos e ar. Em casos leves, o indivíduo pode ficar sem comer por 3 a 4 dias
e receber líquidos (soro) e remédios para aliviar a dor através de uma linha
endovenosa (na veia).
Se se desenvolver uma infecção, o médico pode
receitar antibióticos. Sugerimos o GFU ELETROTERAPIA, o P10 e o SKRILL para aumentar os sistemas de defesa.
http://mineraisnaturais.blogspot.com.br/2011/09/45_10.html
A cirurgia pode ser necessária para infecções extensas
do pâncreas. A cirurgia também pode ser necessária para encontrar o local de
uma hemorragia, para afastar doenças que lembram a pancreatite ou para remover
tecido pancreático lesado gravemente.
A pancreatite aguda pode causar algumas vezes a
falha dos rins. Se isto ocorre, a diálise será necessária para ajudar os rins a
remover substâncias perniciosas do sangue. E ser tratada com o uso do GFU Eletroterapia para a limpeza do sangue.
DIAGNÓSTICO
Como é diagnosticada a Pancreatite?
Pancreatite Aguda
Além de fazer a história clínica da pessoa e
realizar o exame físico, o médico solicitará um exame de sangue para
diagnosticar pancreatite aguda. Durante os ataques agudos, o sangue contém pelo
menos três vezes mais amilase e lípase que o normal.
A amilase e lípase são enzimas digestivas formadas
no pâncreas.
Podem ocorrer alterações também nos níveis sanguíneos da glicose,
cálcio, magnésio, sódio, potássio e bicarbonato.
Após o pâncreas se recuperar,
estes níveis geralmente retornam ao normal. O médico pode também solicitar um
ultra-som abdominal para procurar pedras na vesícula e uma tomografia
computadorizada axial (TCA) para procurar por inflamação ou destruição do
pâncreas. A TCA também é útil para localizar pseudocistos.
Pancreatite Crônica
O diagnóstico pode ser difícil, mas novas técnicas
podem ajudar. Os testes de função pancreática ajudam ao médico avaliar se o
pâncreas ainda está produzindo enzimas suficientes.
Usando imagens de
ultra-som, colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER) e TC de
abdome o médico pode observar sinais indicativos de pancreatite crônica.
Tais sinais podem ser a calcificação do pâncreas, nos quais o tecido endurece
pelos depósitos de sais de cálcio insolúveis.
Em estágios mais avançados da
doença, quando ocorre o diabete e a mal absorção, o médico pode usar exames de
sangue, urina e fezes para ajudar no diagnóstico de pancreatite crônica e para
monitorar a sua progressão.
TRATAMENTO
Pancreatite Aguda
O tratamento depende da gravidade do ataque. Se
não ocorrerem complicações do coração e dos rins, a pancreatite aguda
geralmente melhora por si própria.
O tratamento, em geral, é desenhado para dar
suporte às funções vitais do corpo e prevenir as complicações. A internação
hospitalar será necessária para repor os líquidos pela veia.
Se ocorrer pseudocisto do pâncreas e ser
considerado muito grande para interferir com a cicatrização do pâncreas, seu
médico poderá drena-lo ou remove-lo cirurgicamente.
Algumas vezes uma pessoa não pode parar de vomitar
e necessita a passagem de uma sonda para remover líquidos e ar. Nos casos
leves, a pessoa pode não comer por 3 a 4 dias e receber, ao invés, líquidos e
remédios para aliviar a dor através do soro na veia.
A menos que o ducto pancreático ou o ducto biliar
estejam bloqueados por pedras (cálculos), um ataque agudo geralmente dura
somente uns poucos dias. Nos casos graves, a pessoa pode necessitar alimentação
na veia por 3 a 6 semanas enquanto o pâncreas cicatriza vagarosamente. Este
processo é chamado de nutrição parenteral total. Entretanto, para casos leves
da doença, a nutrição parenteral total não oferece benefícios.
Antes de deixar o hospital, a pessoa será avisada
para não beber álcool e não fazer grandes refeições. Após todos os sinais de
pancreatite aguda melhorarem, o médico tentará encontrar o que a causou, com o
objetivo de prevenir futuros ataques. Em algumas pessoas a causa do ataque é
evidente, mas em outras, mas exames serão necessários.
Pancreatite Crônica
Aliviar a dor é o primeiro passo no tratamento da
pancreatite crônica. O próximo passo é planejar uma dieta que seja alta em
carboidratos e pobre em gorduras.
O médico pode prescrever enzimas pancreáticas que
são ingeridas com as refeições se o pâncreas não secreta enzimas suficientes
por si próprio. As enzimas devem ser tomadas com cada refeição para auxiliar a
digestão dos alimentos e ganhar um pouco de peso. Algumas vezes pode ser
necessário insulina ou outras drogas para controlar o açúcar no sangue.
Em alguns casos, é necessário a cirurgia para
aliviar a dor. A cirurgia pode ser a drenagem de um ducto pancreático alargado
ou a remoção de parte do pâncreas.
Para crises pequenas e moderadas, as pessoas com
pancreatite precisam parar de beber álcool, aderir à dieta prescrita e tomar os
medicamentos apropriados.
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